domingo, 27 de julho de 2014

Filopoesia de Um Pensador


 Vozes Translúcidas

A voz que ecoa dentro do ser,
 sendo o ser no refugio de um silêncio,
No pensamento gritante da alma vibrante,
Vibra a voz que já não calas...
Pulsa o impulso de um pulsar,
A força de um desejo,
Escancarar,
Quereis a liberdade em um mundo de cortejos,
Tiramos o nós e deixamos os ensejos,
Humanidade sem reflexo de uma verdade que não há
Quero ser o louco, o louco das coisas que vejo,
O louco das coisas que há...
Mas que hoje eu percebo.
Não vou com a maré,
Muitas vezes nado contra,
Embora o mar não esteja pra peixe,
Mas é lá que ecoa a minha voz,
Navegando no profundo da alma,
Encontramos o nós, desatamos os nós
E no declínio deste pensamento,
Sou mais um homem, filósofo,
No universo da filopoesia,
Não cogita em ser clara e nem confusa por opção. 
Vais os pensadores
Sócrates,Platão,
-O pensar eloquente,
Com uma pitada de Nietzsche, louco coerente?!
De certo vozes que ecoa,
Vozes que almeja,
Vozes que desejas..!
Versificando na poesia,
 Drummond  já dizia:
“O verso é uma vitória,
sobre os limites da linguagem.”
Então Drummond-se antes que seja tarde,
 Hipócrates já falava:
 “A vida é breve, a arte é longa,
 a ocasião fugidia...o julgamento difícil.”
Vozes que ecoa, no universo edificam,
E  Nietzsche:  “Viva Perigosamente,
Qual o melhor remédio? - Vitória!”
Neste mundo de loucos e doentes.
Segue o rabisco dos versos, 
No labirinto da vida a linha invisível,
Da mente.



                                                                                 --Jhenny F

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